O estado do Acre já contabiliza 6.957 casos suspeitos de dengue em 2025, conforme os dados mais recentes do Painel de Monitoramento das Arboviroses, disponibilizados pelo Ministério da Saúde e atualizados até o dia 3 de março. Até o momento, foram confirmadas três mortes provocadas pela doença, além de um óbito que segue em análise.
A cidade com maior quantidade de casos prováveis de dengue é Rio Branco, somando 2.391 registros e uma morte confirmada. Na capital, onde há uma concentração significativa de ocorrências, o padrão se mantém semelhante: 53% dos infectados são do sexo feminino, e a maior parte dos casos se encontra na faixa etária entre 20 e 29 anos.
Em segundo lugar, aparece Cruzeiro do Sul, com 2.265 notificações e um óbito registrado. Já a terceira cidade com mais casos é Tarauacá, que soma 632 ocorrências e também confirmou uma morte em decorrência da doença.
Além dessas cidades, outros municípios enfrentam surtos, como Rodrigues Alves (452 casos), Feijó (365 casos) e Porto Walter (190 casos). Marechal Thaumaturgo, que já registra 100 casos, está investigando um possível óbito relacionado à dengue.
Outras localidades também apresentam registros da enfermidade, entre elas Senador Guiomard (102 casos), Manoel Urbano (75 casos), Sena Madureira (72 casos), Xapuri (65 casos), Brasiléia (59 casos), Porto Acre (41 casos), Bujari (39 casos), Epitaciolândia (29 casos), Assis Brasil (21 casos), Mâncio Lima (21 casos), Capixaba (15 casos), Acrelândia (13 casos), Plácido de Castro (7 casos) e Jordão (3 casos). Até agora, Santa Rosa do Purus é a única cidade acreana sem notificações da doença.
No estado, as mulheres são mais atingidas pela dengue, representando 54% dos casos, enquanto os homens correspondem a 46% das ocorrências. O grupo etário mais impactado continua sendo o de 20 a 29 anos, com destaque para as mulheres dessa faixa, que somam 851 casos, seguidas pelos homens, que registram 692 notificações.
Os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde estão sujeitos a atualizações, pois dependem diretamente das informações enviadas pelos municípios. Cada cidade é responsável por inserir no sistema os números mais recentes sobre casos e mortes, o que pode gerar variações nas estatísticas à medida que novos dados são registrados.