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Autoridades se preparam para enchente do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul

Sete bairros – Miritizal, Boca do Môa, Lagoa, Várzea, Remanso, Cruzeirinho Novo e Saboeiro – já registram impacto das águas. Apesar disso, ainda não houve remoção de moradores, que está prevista para quando o rio atingir 13,30 metros, nem suspensão do fornecimento de energia elétrica.

06/03/2025 às 02h35 Atualizada em 06/03/2025 às 03h00
Por: Fonte: Redação
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Autoridades se preparam para enchente do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul intensificou o planejamento para auxiliar as famílias que podem ser afetadas pela elevação do nível do Rio Juruá. Em reunião realizada nesta quarta-feira, 5, o Prefeito Zequinha Lima coordenou com os secretários municipais as ações de resposta à iminente cheia, que já atinge 12,69 metros, aproximando-se da cota de transbordo de 13 metros.

Sete bairros – Miritizal, Boca do Môa, Lagoa, Várzea, Remanso, Cruzeirinho Novo e Saboeiro – já registram impacto das águas. Apesar disso, ainda não houve remoção de moradores, que está prevista para quando o rio atingir 13,30 metros, nem suspensão do fornecimento de energia elétrica.

As escolas municipais Corazita Negreiros e Thaumaturgo de Azevedo foram designadas como abrigos emergenciais, com equipes de saúde e assistência social prontas para prestar suporte. A Defesa Civil e a Secretaria de Obras também estão mobilizadas com pessoal e equipamentos.

O coordenador da Defesa Civil, José Melo, informou que o volume de chuva das últimas 24 horas corresponde à metade do esperado para todo o mês de março, o que deve acelerar a elevação do rio. Ele assegurou que a prefeitura está preparada para o atendimento às famílias.

O Prefeito Zequinha Lima ressaltou a experiência da gestão em lidar com situações de enchente e garantiu que o município está apto a oferecer o suporte necessário. Ele mencionou o plano de contingência existente e a prontidão das equipes para preparar abrigos, coordenar a assistência e disponibilizar recursos como barcos e carros.

Lima também destacou o trabalho realizado nos últimos quatro anos para elevar as casas mais vulneráveis, o que tem minimizado a necessidade de remoção de famílias. Segundo ele, caso o rio atinja 13,30 metros, a previsão é de que 11 famílias precisem ser removidas. O prefeito reafirmou o compromisso de continuar com as ações para reduzir o número de pessoas afetadas e garantir a segurança da população.

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