O corte de carne mais cobiçado nos churrascos brasileiros, a picanha, está prestes a sofrer um aumento significativo de preço, previsto para cerca de 15% até o final do ano de 2024. Fatores como a alta demanda, especialmente nas festas de fim de ano, e as dificuldades enfrentadas na produção, incluindo variações climáticas e custos elevados de ração, contribuem para essa tendência de alta. O impacto desse aumento é particularmente relevante para os amantes da carne, que já se preparam para as confraternizações natalinas e de Ano Novo.
Especialistas do setor de carnes alertam que, além dos fatores já mencionados, os índices inflacionários e as políticas de comércio exterior também desempenham um papel crucial nessa elevação de preços. Com o mercado global em constante mudança e os desafios que a cadeia produtiva enfrenta, o consumidor deve se preparar para pagas mais pelo produto que é símbolo das celebrações no Brasil. A expectativa é de que, mesmo com o aumento, a picanha continue sendo um item indispensável nas mesas brasileiras.
Diante desse cenário, muitos varejistas estão estudando estratégias para mitigar o impacto do aumento nos preços. Promoções, cortes menores e novos itens que utilizam a picanha de forma criativa estão entre as alternativas para atrair os consumidores. No entanto, os especialistas ressaltam que, apesar da adaptação do mercado, a picanha deve manter seu status de estrela nos assados, refletindo a disposição do brasileiro em investir em qualidade e sabor durante as festividades de final de ano.