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Polícia Bandidagem mandando

A Onda de Medo em Boca do Acre volta com a saída do comandante da PM, capitão Bruno Almeida Furtado

Moradores que costumavam frequentar a praça principal e outros pontos da cidade agora evitam sair após as 20h

22/11/2024 às 00h51 Atualizada em 22/11/2024 às 00h57
Por: Redação Fonte: Wiliandro Derze
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A Onda de Medo em Boca do Acre volta com a saída do comandante da PM, capitão Bruno Almeida Furtado

Nos últimos dias, a tranquilidade que antes predominava nas ruas de Boca do Acre foi abruptamente interrompida por um clima de medo e insegurança. Moradores relatam que membros de facções criminosas estão caminhando livremente pelas ruas, ameaçando e amedrontando a população, especialmente em bairros como Leopoudina, Baixada, Barranco Quebrado, Chã e no centro da cidade.

O que poderia ser considerado um local pacato agora se transforma em um cenário de tensão. Segundo os moradores, amo acréscimo dessa violência está diretamente relacionada à saída do antigo comandante da Polícia Militar na cidade, capitão Francisco Bruno Almeida Furtado. O capitão, que foi visto como um pilar de segurança para a comunidade e reconhecido por seu combate ao crime, foi afastado de seu cargo devido a investigações sobre supostas irregularidades em sua conduta. Sua prisão gerou celebração entre os criminosos, que, segundo relatos, soltaram fogos de artifício durante dois dias em comemoração à sua saída.

A falta de uma liderança firme à frente da Polícia Militar resultou em uma percepção de impunidade e no aumento da ousadia dos criminosos.

Antes, ações policiais constantes tinham reduzido significativamente as atividades delituosas, mas agora, com a PM enfrentando desafios operacionais e uma aparente morosidade nas operações, a sensação de vulnerabilidade se intensifica.

Moradores que costumavam frequentar a praça principal e outros pontos da cidade agora evitam sair após as 20h, receosos de serem abordados por integrantes das facções ou por menores infratores que agora circulam pela cidade. “A gente sente falta do major Bruno, ele trazia uma sensação de segurança. Agora, parece que a bandidagem voltou a mandar”, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.

Com o aumento da violência e da intimidação, vozes de descontentamento emergem nas redes sociais e nas conversas diárias. A população clama por um retorno à segurança e à ordem que havia sido restabelecida antes da saída do comandante.

Enquanto as investigações sobre as supostas irregularidades de Bruno Almeida prosseguem, a cidade de Boca do Acre enfrenta um período de incertezas.

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