
Os Estados Unidos suspenderam as restrições que proibiam a Ucrânia de usar armas fornecidas pelos americanos para atacar o território russo. A informação é da Agência Reuters e veio à público neste domingo, 17.
Caso essa suposta autorização fornecida pelo governo de Joe Biden se confirme, será uma mudança importante na postura adotada pelos EUA em relação a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela agência internacional, o governo de Volodymyr Zelensky planeja fazer seu primeiro ataque de longo alcance nos próximos dias.
Aliança entre Rússia e Coreia do Norte
Mesmo sem a Casa Branca confirmar a informação, a possível movimentação militar pró-Ucrânia confirmaria um pedido feito há tempos pelo presidente Volodymyr Zelensky e corrobora para fortalecer o posicionamento militar ucraniano em um momento onde a Rússia parece ter recebido apoio militar da Coreia do Norte.
O governo de Vladimir Putin não confirmou oficialmente essa coperação militar com os norte-coreanos, mas há pelo menos um mês a Otan, Coreia do Sul e Estados Unidos estão fazendo diversos alertas sobre o tema, alegando que suas respectivas inteligências confirmam a aliança entre Putin e Kim Jong-un.

No final de outubro, o Pentágono, órgão responsável pela Defesa dos EUA, disse que a Coreia do Norte enviou 10 mil soltados para a Rússia e disse que o principal objetivo da cooperação militar entre os países é retomar a região russa de Kursk, ocupada pelas forças ucranianas.
Contexto geopolítico e reações
A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos trouxe à tona discussões sobre negociações entre Moscou e Kiev. Trump, crítico da ajuda americana à Ucrânia, afirmou que poderia resolver o conflito em “24 horas”, mas sem revelar detalhes.
Por outro lado, o presidente ucraniano Zelensky reafirmou sua posição de não ceder territórios ocupados pelo Exército russo. Ele declarou que busca uma solução diplomática para acabar com a guerra até 2025, mas destacou a oposição entre as demandas russas e ucranianas.
A Polônia, em resposta aos ataques, mobilizou caças e recursos para proteger seu território.
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