Prefeito eleito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, ignora necessidades de saúde da filha em meio a conflitos pessoais

O recém-eleito prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PP), enfrenta uma situação delicada que coloca em xeque sua imagem como líder e pai. A sua filha, M. M. N. D., fruto de seu casamento com Cristina Martins, aguarda há quase um ano por três procedimentos cirúrgicos essenciais para sua saúde. Os interventores médicos necessários incluem um reimplante ureteral, uma ureteroureterostomia direita e a colocação de um cateter duplo jota, todos essenciais para o tratamento da criança.

Desde o diagnóstico, que completará um ano no próximo dia 27 deste mês, a pequena M. M. N. D. permanece em um limbo, aguardando que seu pai tome as providências necessárias para que os procedimentos sejam realizados o mais breve possível. Cristina Martins, ex-esposa de Rodrigo, expressa sua preocupação com a situação e critica o silêncio do prefeito sobre a saúde da filha.

“Ele se coloca como um médico dedicado à população, mas e a nossa filha? Ela precisa dele agora, e não tem recebido a atenção que merece”, afirmou Cristina. A situação é ainda mais complexa, pois o casal se encontra em um embate judicial na Vara da Família, onde disputam questões de guarda e pensão alimentícia.

Rodrigo Damasceno, que tem se mostrado ativo em sua nova função política, frequentemente viaja para a capital, Rio Branco, e, segundo relatos de Cristina, não tem visitado a filha durante essas idas à cidade onde M. M. N. D. reside. “Ela pergunta por ele todos os dias e não entende por que não o vê. É doloroso para uma criança”, lamenta a mãe.

A questão levanta um debate importante sobre as responsabilidades parentais, especialmente para figuras públicas que ocupam cargos de liderança. A expectativa é que Rodrigo Damasceno, além de suas obrigações políticas, também priorize a saúde e o bem-estar de sua filha. A população de Tarauacá, que o elegeu com promessas de cuidado e dedicação, agora observa com preocupação como o novo prefeito está lidando com as demandas de sua família.

A pressão está aumentando sobre Rodrigo, que, como médico e político, deve ser um exemplo de responsabilidade não apenas em sua vida profissional, mas também em sua vida pessoal. O futuro da saúde de M. M. N. D. pode depender de sua capacidade de equilibrar essas duas facetas de sua vida. A comunidade aguarda uma posição clara e ações concretas do prefeito em relação à saúde da criança, que, neste momento, precisa da atenção e dos cuidados de seu pai.

Enquanto isso, a criança continua a esperar por um pai que, segundo sua mãe, parece ter colocado suas obrigações familiares em segundo plano. O tempo passa e a saúde de M. M. N. D. não pode esperar.