A investigação do Ministério Público feita ao promotor de justiça Tales Tranin para apurar a sua aproximação com criminosos ouviu os policiais militares à disposição da instituição para fazer a segurança do investigado, principalmente durante as inspeções aos presídios.
Durante as declarações, policiais narraram desprezo quanto as regras de segurança dentro dos pavilhões, gestos de intimidade e atuação mais atenciosa a membros do Comando Vermelho.
O segundo sargento da PM Djalma Firmiano da Silva, lotado no Gabinete Militar de Segurança Institucional do MPAC, disse que durante as inspeções ao presídio o promotor costumava desobedecer os protocolos de segurança, a contragosto da equipe e dos policiais penais, e dava tratamento mais "atencioso" a faccionados do Comando Vermelho.